Futebol

Não sou muito chegada a uma partida de futebol. Entretanto, em anos mais jovens, perdi a conta de quantas vezes fui ao Maracanã, assistir partidas do Flamengo, do América e do Brasil. Mas isso era antes do xixi na arquibancada e das reformas dos últimos tempos.

Não sou tão velha assim, mas lembro de ir ao Maraca com meus pais e irmão seis anos mais novo, com amigos na adolescência, com outros amigos dos vinte anos. E chegou para mim. De repente, um dia, já não aguentava mais ver, nem ouvir futebol. Cansei.

Com avô jogador do América nos anos 30 e 40 do século passado, com pai, padrinho e irmão fanáticos por qualquer jogo de futebol, (meu irmão, quando adolescente, adormecia com o rádio ligado em algum jogo que estivesse sendo narrado, fosse da quinta divisão – existe? no nordeste brasileiro. Quem pode adormecer ouvindo narração de futebol pelo rádio??) eu nasci e cresci em uma família que transpirava o amor pelo esporte.

Depois dos meus anos de Maracanã, e de tanta paixão familiar, resolvi ser a ovelha negra, só para contrariar, e não assisto a nenhum jogo, não leio resultados, por mim, a TV a cabo viria sem os canais de futebol (chamá-los de canais de esporte é um exagero, concordam? Só passa futebol, só se fala em futebol…). Quando quero implicar com meu pai e irmão, digo que, em minha casa, a televisão apaga quando começa a passar jogo de futebol, seja em que canal for. Eles riem e ligam o jogo.

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