Novo é o ato da Descoberta

A coluna de José Castello, hoje no Prosa e Verso do jornal O Globo vem com o título “Schnitzler de algemas”. Fala sobre o escritor austríaco (1862-1931) e sobre um de seus romances, “Crônica de uma vida de mulher” (Editora Record, tradução e prefácio de Marcelo Backes).

Na introdução, escreve: “Schnitzler afirmava que a psicanálise não era nova, só Freud era, de fato, novo. Da mesma maneira como, por exemplo, a América não era nova, mas Cristóvão Colombo, sim. O novo não é o que se revela, pois, na verdade, sempre esteve ali. Novo é o ato da descoberta, dizia”.

Saindo da alta intelectualidade, tanto do autor, como do articulista, e voltando para os sentimentos do dia-a-dia, descobrir, para mim, sempre foi a palavra mágica.
Por que descobrir traz o novo, mesmo que o novo seja velho, ou antigo.

Descobrir uma música, ou outra versão da música preferida; descobrir um livro, um autor, descobrir uma vila na calçada de prédios, descobrir um caminho, ao caminhar trajetos diferentes todos os dias; descobrir uma amiga, atrás da velha conhecida; descobrir um sentimento dormindo no sofá; descobrir uma receita para ingrediente antigo; trazer o novo para a vida.

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